Projeto

Gravite

Gravite é uma plataforma digital coletiva que disponibiliza informações sobre murais, artistas e eventos relacionados a arte urbana local.

Ela foi desenvolvido durante a matéria de Design e Interação do curso de graduação Comunicação Visual Design da UFRJ.

Ano

2021

Duração

3 meses

Ferramenta(s)

Figma

0. Cenário

Problema

Sempre que olhava para uma mural de arte urbana quando estou transitando pela cidade, me perguntava sobre quem a fez e quais são seus simbolismos. Percebia que informações sobre a arte urbana ainda são muito escassas, devido à natureza efêmera, mutável e informal dessa prática.

Solução

Uma plataforma comunitária que permitisse localizar e registrar murais, intervenções, eventos, mutirões e galerias ao seu redor e em outras cidades. Ela poderia ser atualizada e preenchida pela comunidade amante de arte urbana, estimulando essa prática e a aprendizagem sobre ela.

1. Pesquisando

Entrevista

Para entender melhor essa prática e o ponto de vista de quem a realiza, foi realizada uma entrevista com o grafiteiro Locutor. A partir dessa conversa, pude coletar insights e identificar oportunidades que poderiam ser exploradas na plataforma. Resumi meus achados nesse quadro abaixo, intitulado de Interview Snapshot.

Benchmarking

Um benchmarking de três plataformas que seguiam uma ideia similar foi feito. A partir dele, foi possível identificar mais algumas oportunidades baseadas em funcionalidades e especificações de cada uma.

Desk research

A partir de uma Desk research, descobri em um artigo uma prática popular que desconhecia: o Street art hunting, que seria a “caça” e a “coleta” virtual de obras de arte urbana em redes sociais por meio de fotos. Entendi então que os praticantes dessa atividade seriam parte do meu público alvo e seria interessante que a plataforma entregasse funcionalidades que estimulassem e facilitassem essa prática.

2. Mapeando o usuário e sua jornada

Personas

Após essa coleta de dados, duas personas que representariam os dois principais grupos que usuários da plataforma foram criadas: os hunters, representados pela persona Laura, e os grafiteiros, representados pela persona Mauro. As duas personas demonstram as principais dores e necessidades dos seus respectivos grupos.

User flow

A partir disso, comecei então a pensar na jornada do usuário, entendendo o job-to-be-done de cada uma das personas e traçando o caminho delas pelo aplicativo. Já que estamos falando uma plataforma comunitária, foi importante entender bem o lado de quem irá cadastrar e de quem irá consumir o seu conteúdo.

Wireframes

Partindo para interface, foram realizados wireframes das principais telas do aplicativo. A navegação é centralizada no mapa, pois assim é possível se aproveitar do uso de recursos de geolocalização de um dispositivo móvel e estimular o consumo de artes presentes na cena local do usuário.

3. Desenvolvendo aspectos visuais

Identidade visual

O próximo passo foi a definição do aspecto visual da marca e da plataforma como os tokens de design relacionados a cor e a tipografia. Foram definidas ilustrações e cores vibrantes, devido à temática trabalhada, mas elas são utilizadas de forma pontual e com um propósito.

Telas finais

Por último, realizei as telas finais para compor um protótipo de alta fidelidade.

4. Conclusão

Ensinamentos

Esse projeto foi muito revelador para mim, pois não fazia parte do mundo do grafite. Foi muito valioso mergulhar nessa pesquisa e entender melhor sobre esse público para poder realizar uma plataforma relevante voltada para ele.

Aprendi muito também sobre design de interfaces, em especial como trabalhar com cores em uma interface e também como montar interações de protótipo mais complexas no Figma.

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